À medida que nossa sociedade se modernizou, passamos a adotar alguns hábitos não muito saudáveis. Alguns deles surgiram com o objetivo de nos proporcionar praticidade, como o consumo de alimentos industrializados e o amplo acesso a novos e modernos meios de transporte.

Na busca do moderno, do melhor, do mais rápido e prático nos transformamos numa sociedade altamente competitiva e consumista, a qual nos conduziu a uma rotina corrida, cheia de compromissos e obrigações. E que também gerou outros efeitos inevitáveis, como o estresse excessivo e a ansiedade. É praticamente impossível nos mantermos calmos e tranquilos sob o estresse de tantas demandas (afinal, os boletos sempre chegam…). 

No entanto, o problema não está no progresso e nas facilidades que ele nos traz, mas sim no mau uso que fazemos dele.

A busca exagerada pelo conforto e praticidade resultou num grande número de pessoas sedentárias e com péssimos hábitos alimentares. Variáveis que a longo prazo podem conduzir ao desenvolvimento de diversas patologias, como obesidade, diabetes e hipertensão.

Com isso, podemos chegar a duas conclusões: a primeira, é de que a forma como interagimos com o mundo está diretamente interligada com o aparecimento de várias doenças, algumas delas crônicas. A segunda é que, para solucioná-las, se faz necessário uma mudança de hábitos.
Observando as evidências de que o estilo de vida estava adoecendo as pessoas, e de que pequenas mudanças poderiam ajudar a recuperar a saúde e evitar doenças, surgiu um novo jeito de abordar a prática médica, denominada Medicina do Estilo de Vida (MEV).

O que é Medicina do Estilo de Vida

Segundo o Journal of the American Medical Association (2010), a “Medicina do Estilo de Vida é a prática baseada em evidências de ajudar indivíduos e famílias a adotarem e manterem comportamentos saudáveis que afetam a saúde e a qualidade de vida”.

Portanto, a Medicina do Estilo de Vida é uma abordagem científica que tem como objetivo educar os pacientes para que adquiram bons hábitos, a fim de prevenir doenças crônicas decorrentes da má qualidade de vida.

Medicina Convencional vs. Medicina do Estilo de Vida

Ambas possuem caráter científico. Porém, a Medicina do Estilo de Vida é focada na prevenção e não apenas em tratar os problemas de saúde quando já estão instalados.

Isso não significa que não se possa fazer uso de medicamentos. Porém, muitas vezes, pequenas mudanças em nosso estilo de vida produzem tantos benefícios que nos permitem, em muitos casos, dispensar o uso de medicamentos.

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Tenho certeza que após a leitura você irá adquirir hábitos mais saudáveis e melhorar sua qualidade de vida.